Oposição faz revelações sobre contrato entre Governo e Cruz Vermelha e questiona: “Afinal, quem era o gestor do Trauma?”

Um relatório recente feito pelos auditores do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE/PB) revelou diversos crimes que contra a administração pública de responsabilidade do governo da Paraíba e da Cruz Vermelha Brasileira, Organização Social que atracou na Paraíba pelas mãos do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e que acaba de  levar um ‘cartão vermelho’ do atual governador João Azevêdo, do mesmo partido. O mais intrigante é que um ex-diretor, mesmo não estando mais à frente da administração, continuou fazendo pagamentos e ordenando despesas.

A revelação foi trazida à tona pelo ‘A Paraíba não cala’, plataforma digital da oposição na Assembleia Legislativa.

Confira:

Afinal, quem era o gestor do Trauma?

O relatório feito pelos auditores do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba revelou diversos crimes que contra a administração pública de responsabilidade do governo da Paraíba e da Cruz Vermelha Brasileira, Organização Social que administra entre outras unidades de saúde, o Hospital de Trauma de João Pessoa.

Oficialmente, o Hospital de Trauma da Capital tem dois gestores: Sabrina Grasielle de Castro Bernardes (diretora geral) e Sidney da Silva Schmid (diretor administrativo).

O antecessor deles, Milton Pacífico José de Araújo, havia se desligado (e comunicado o desligamento) em agosto de 2017. Quem os auditores do Tribunal de Contas do Estado encontra nas melhores salas, onde o dinheiro fluía do Trauma? Em um relatório do começo do ano, os técnicos do TCE pedem esclarecimentos sobre o fantasma tão real.

Cobram:

“Auditoria verificou que o Sr. Milton Pacífico continua realizando os pagamentos do HEETSHL, de acordo com os dados constantes dos processos de despesas do hospital – vide Documentos TC n° 79317/18, fls. 233; n° 82131/18, fls. 233; n° 82165/18, fls. 265”.

Diante de tal fato, entende-se que o Sr. Milton Pacifico deve ser notificado a apresentação de justificativas capazes de elucidar a duvida quanto a sua responsabilidade sobre a instituição, bem como deve ser responsabilizado pelas irregularidades provenientes dos processos em que o mesmo aparece como ordenador da despesa.”

Com informações do TCE-PB

Fonte: Relatório de auditoria do Tribunal de Contas da Paraíba

Próxima Matéria

Discussion about this post

Últimas

Mais Lidas

No Content Available