A Cruz Vermelha´gaúcha, que está no olho do furacão da Operação Calvário, que investiga desvios de recursos da Saúde Estadual por meio de contratos entre o Governo do Estado e Organizações Sociais (OS) e que deixou, há poucos dias, a gestão do Hospital de Emergência e Trauma, na Capital, terá que devolver quase R$ 20 milhões por contratos superfaturados e desnecessários em 2018.
O relatório, que acaba de sair do forno, após análise da defesa apresentada pela ex-secretária de saúde, Cláudia Veras, dos diretores do Hospital e dos representantes da Organização Social, concluiu por requerer a devolução aos cofres públicos de R$ 19,5 milhões. Foram apreciados contratos e gastos compreendendo o período de 01 de janeiro a 30 de setembro de 2018.
Conforme conclusão dos auditores, houve diversos contratos onerosos, sem necessidade, superfaturamento, gerando prejuízos de milhões de reais para o Governo do Estado da Paraíba.
O processo com o relatório dos auditores segue agora para o parecer do Ministério Público de Contas, através de um de seus procuradores .
As irregularidades apontadas pelos auditores , bem como a imputação de débito, no valor de R$ 19,5 milhões, estão sendo atribuídos à Cláudia Luciana de Sousa Mascena Veras
(Secretária de Estado da Saúde), Sr. Milton Pacífico José Araújo (Superintendente), Sra.
Sabrina Grasielle de Castro Bernardes (Diretora Geral) e Sr. Sidney da Silva Schmid (Diretor
Técnico).
Após o parecer do Ministério Público de Contas, o processo será encaminhado para sessão de julgamento pelos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, que terão a palavra final sobre as irregularidades, os valores a serem devolvidos, e quem serão responsabilizados.
Com informações do Blog do Marcelo José
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