Última aquisição do Flamengo, Gerson volta ao Brasil para preencher uma lacuna no elenco exposta por Jorge Jesus: a falta de um segundo volante. Em seus planos, o treinador busca um jogador que tenha qualidade na saída de bola, intensidade na marcação e força para chegar ao ataque. Um “box to box” (de área a área), como costumam dizer os ingleses. Na opinião do português, Willian Arão não é esse homem e Diego, por vezes, pode quebrar um galho improvisado.
Seria, então, Gerson esse jogador? Quando deixou o Brasil, no fim de 2015, não era exatamente por essas características que o reforço do Flamengo se destacava. Jogador ofensivo, habilidoso e dono de uma canhota calibrada… eram essas as principais qualidades do meia. Por outro lado, a falta de intensidade e concentração em determinados momentos eram pontos negativos. De certa forma, algo natural para um jovem atleta, que deixou o futebol brasileiro logo após completar 18 anos.
Ainda no Brasil, Gerson chegou a atuar em poucos jogos como volante. Em sua estreia como profissional, por exemplo, em fevereiro de 2015, contra o Resende, foi escalado por Cristóvão Borges na função, vindo de trás e municiando Vinicius, Wagner, Kenedy e Fred, no Fluminense. Mas foram momentos esporádicos.
Discussion about this post