Há três semanas, Roger Federer criou um alvoroço na mídia sul-americana ao admitir que gostaria de, antes do fim de sua carreira, competir no continente. Uma declaração que não poderia ficar sem uma repercussão. Por isso, o Esporte Espetacular foi até Miami, onde o suíço disputa o Masters 1000 na cidade dos Estados Unidos, para falar com exclusividade com o maior tenista de todos os tempos e saber: ele vai jogar no Brasil?
– Isso é difícil, sabe? Claro que se eu for, terei que jogar no saibro, no Brasil ou em qualquer outro lugar (da América do Sul). Quadra dura só em Acapulco (no México), mas não posso jogar lá porque eu jogo em Dubai na mesma semana. Então, se fosse jogar na América do Sul realmente só para partidas de exibição. Não posso fazer diferente porque não estou jogando tanto assim… Então, é difícil estar em todo lugar ao mesmo tempo – ponderou Federer.
Diante da dificuldade em garantir a presença de Federer no Brasil, não restava outra alternativa a não ser apelar. E o Esporte Espetacular pediu para que Gustavo Kuerten, ex-número 1 do mundo e maior ídolo do tênis brasileiro, fizesse o convite. Guga entrou na brincadeira e aproveitou para convidar o suíço a eles formarem uma dupla e jogarem juntos no país.
– Guga é um grande amigo. E ele é uma pessoa maravilhosa, eu tive a sorte de jogar contra ele, mas… A resposta ainda é a mesma. Simplesmente não é possível para mim ir jogar, sabe? Uma mudança da ATP, talvez… mas, uma partida exibição, aí tudo é possível. Talvez possamos jogar em lugares legais dessa forma (…) Jogar duplas (com o Guga)? Espero que ele esteja em boa forma (risos). Obrigado, Guga! Isso foi adorável – agradeceu o suíço.
Atualmente no circuito do tênis, há um movimento encabeçado por Rio de Janeiro e Buenos Aires na tentativa de mudar o piso de saibro dos torneios sul-americanos para a quadra dura. Os diretores dos torneios acreditam que essa alteração traria nomes de peso para Brasil e Argentina, como Novak Djokovic, Juan Martín del Potro e, por que não, Roger Federer. Mas, ainda assim, numa hipotética mudança de quadra, o suíço preferiu ficar em cima do muro.
– Ok (risos)! Vamos falar a respeito depois. Não posso prometer nada! Estou muito velho para fazer promessas (risos).
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