De 2000 para cá, o Fluminense criou a tradição de ter centroavantes matadores. Nesse período foram artilheiros do Brasileirão com a camisa tricolor: Fred (2012 e 2014), Washington (2008), Henrique Dourado (2017) e Magno Alves (2000). Nenhum deles com origem no clube.
Nos últimos anos, porém, o Tricolor passou a formar com mais frequência em Xerém seus próprios goleadores. Pedro, cobiçado por times de fora e pelo rival Flamengo, era artilheiro do Brasileiro em 2018, quando se lesionou. Promovido ao elenco principal este ano, João Pedro já mostrou que também tem faro de gol – fez nove em 16 jogos. Há ainda Marcos Paulo, que fazia muitos gols quando atuava como centroavante na base, mas tem jogado em outras partes do campo no profissional.
Gerações futuras
E se depender dos números na base em 2019, as futuras gerações estão bem servidas. Atualmente, centroavantes do Fluminense detêm as artilharias dos campeonatos estaduais das categorias Sub-20, Sub-17, Sub-16 e Sub-14, além da vice-artilharia no Sub-15.
Na visão Antonio Garcia, que fez carreira trabalhando em Xerém e foi recém-anunciado como diretor da base do Fluminense, trata-se de uma consequência do estilo de jogo ofensivo do Tricolor nas categorias de base:
– Temos na base do Fluminense um processo bem estabelecido e que segue em evolução. Existem perfis que buscamos em nossos atletas e um trabalho de formação que segue em desenvolvimento. O Fluminense, por característica, gosta de jogar de forma ofensiva e envolvente, é a forma como o torcedor se identifica, isso explica, em parte o motivo de termos tantos artilheiros na base –
No Carioca Sub-20, o centroavante Evanilson é o líder das estatísticas com oito gols.
No Sub-17, John Kennedy foi artilheiro com sete gols e herói do título da Taça Guanabara, ao fazer dois gols nas finais contra o Flamengo.Com 4 gols, Miguel é outro centroavante que tem chamado a atenção na categoria.
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