Atlético-MG e Adilson anunciaram, no início da tarde desta sexta-feira, a precoce aposentadoria do volante, de 32 anos. Ele foi diagnosticado com uma cardiomiopatia hipertrófica, uma doença cardíaca identificada durante exame realizado na pausa para a Copa América. O anúncio aconteceu em coletiva de imprensa, na Cidade do Galo. O jogador foi às lágrimas durante o pronunciamento, aplaudido pelos companheiros e consolado pelo lateral Patric, seu companheiro.
O diretor de futebol Rui Costa e os médicos Rodrigo Lasmar e Haroldo Aleixo explicaram, publicamente, a situação. Os companheiros de time acompanharam de perto a coletiva de imprensa.
Cardiomiopatia hipertrófica é a mesma doença que matou o zagueiro Serginho, do São Caetano, durante jogo contra o São Paulo, em 27 de outubro de 2004, pelo Campeonato Brasileiro. Haroldo Aleixo, cardiologista do clube, explicou o diagnóstico de Adilson e a unanimidade do corpo médico para a aposentadoria do jogador.
– Fizemos uma avaliação agora no meio do ano, na intertemporada, que caracterizou e identificou uma cardiomiopatia, uma doença cardíaca que o impede de seguir como atleta profissional de futebol. Isso foi estabelecido agora. A partir do momento que se estabeleceu, nossos primeiros cuidados foi discutir com o próprio médico pessoal do atleta e também com uma terceira pessoa, um terceiro profissional, para ouvir a opinião, discutir sobre o diagnóstico e a conduta que deveria ser tomada. Houve uma unanimidade sobre a conduta, que decidiu por abreviar, do ponto de vista da continuidade, a carreira do Adilson como atleta de futebol – anunciou o médico do Atlético-MG.
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