A deputada estadual Daniella Ribeiro, candidata a senadora pelo Progressistas, disse que é preciso “um amplo debate com a sociedade em relação a reforma previdenciária” e declarou que a população precisa ser ouvida. “Precisamos respeitar as pessoas, os direitos adquiridos, com responsabilidade e sensibilidade para fazer o que é justo”, acentuou em entrevista ao Correio Debate, do Sistema Correio, nesta terça-feira (04).
Segundo Daniella, é preciso cortar privilégios, mas também cuidar dos brasileiros, principalmente os que mais carecem de direitos. “A reforma precisa ser feita, mas ela não pode passar só pelos deputados e senadores. É preciso levar a discussão para a população. Existem privilégios, precisamos cortar esses privilégios, mas não podemos deixar de ter cuidado com os cidadãos e nem tirar direito daqueles mais necessitados”, frisou.
Na entrevista, Daniella defendeu a liberação de recursos públicos para promover a integração das polícias do Nordeste. A progressista informou que, caso seja eleita senadora, irá batalhar para garantir que isso ocorra. “Precisamos trabalhar a inteligência das polícias para fazer a integração das polícias no Nordeste e, como senadora, vou trabalhar para garantir recursos para isso”, acrescentou.
PEC da Morte (estabelece limite de gastos por 20 anos em saúde e educação). Daniella Ribeiro defende uma rediscussão sobre a questão. ” Quando se fala em teto de gastos você tem que fazer toda uma revisão ao que diz respeito a orçamento. Se você administra bem o recurso, você consegue que as coisas funcionem bem. Não quero ver um país onde a gente privilegia quem tem muito. Quero que educação seja para todos, mas que tenha qualidade”.
Dívida pública e política de juros. “O que é importante compreender é que nosso país é campeão em relação a tributação, o que já trava o desenvolvimento. A alta carga tributária é um problema para quem quer investir. Com relação a política de orçamento e econômica. Essa eleição vai ser uma mudança completa, ou não, com relação ao presidente que será eleito, que pensamento ele terá para que o país volte a se desenvolver, para que a gente possa ter uma economia forte. Não basta chegar e fazer política fiscal e trazer as empresas, mas a Paraíba não tem estrutura para receber empresas. O movimento da nossa economia vem dos pequenos empresários”.
Privilégios dos políticos. “Primeiro é importante mostrar minhas ações, porque elas falam mais que minha própria voz. Votei pelo fim do auxílio paletó, do fim do 14º salário, mas nós não podemos ter hipocrisia. O que se precisa é que cada categoria receba aquilo que é necessário para a sua atuação, como funciona para qualquer servidor público. Enquanto se fala muito do político, e com motivo, mas precisa haver modificação na cabeça do cidadão de achar que as coisas são públicas e que pode quebrar. Dia desses cheguei na casa de uma senhora que me perguntou: ‘Você está dando o quê?’. Essa coisa da corrupção é tenebrosa, as pessoas olham e veem políticos que só chegam na época das eleições”.
Com Portal Correio
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