O curso de Pós-Graduação de Meios Adequados à Solução de Conflitos oferecido pela Faculdade de Ensino Superior do Nordeste (Unifuturo), recomendado pela Escola Superior da Magistratura Trabalhista da Paraíba (Esmat-13) teve início na última sexta-feira à noite com uma aula magna ministrada pela juíza do Trabalho Nayara Queiroz.
Ela demonstrou como os meios adequados à solução de conflitos estão se expandindo, ganhando força, lembrando que recentemente o CNJ publicou o reconhecimento como profissão. “Estamos aguardando a legislação que está sendo encaminhada para reconhecer como profissão o mediador e conciliador, e provavelmente a abertura do concurso público, então é um mercado novo que se abre e essa pós-graduação só vem a acrescentar”, afirmou.
Necessidade de capacitação profissional
Nayara afirmou que uma pessoa que já está capacitada evidentemente está mais habilitada a exercer essas atividades e entrar no mercado. Trabalhar com os meios adequados à solução de conflitos para ela é motivo de muita felicidade, pelo fato de na condição de magistrada trabalhar há 22 anos com isso no seu dia-a-dia e saber da necessidade da capacitação do profissional para atuar como conciliador e mediador judicial.
“O profissional só com uma graduação em direito não está de modo algum preparado para ser mediador e conciliador judicial, porque eles lidam com as emoções, relações interpessoais, a reconstrução do relacionamento pós-conflito, então são várias dimensões do conflito para além de só uma tramitação de um processo que o direito não dá conta”, prelecionou.
Daí, para Nayara, a necessidade dessa capacitação, por ser a especialização um meio altamente eficaz, sobretudo esse curso promovido pela Unifuturo, que tem um diferencial, por exemplo, por ter a constelação sistêmica. “O direito sistêmico que está em todos os lugares mas nenhuma pós absorveu ainda, e temos também a conciliação humanista que é baseada na psicologia humanista”, acrescentou.
Unifuturo à frente
Segundo a magistrada, hoje não existe uma metodologia específica para a conciliação, exceto a conciliação humanista. Embora haja várias metodologias para a mediação, mas para a conciliação só existe a humanista. “Daí a Unifuturo estar na frente, através de um curso que tem muita prática e tem outro diferencial que eu gostaria de destacar, que o curso é recomendado com a Esmat, uma instituição reconhecida pelo CNJ, ESMA e TJ-PB como instituição formadora de mediadores e conciliadores judiciais”, enalteceu.
O primeiro módulo aberto sexta-feira possui exatamente o mesmo roteiro, a mesma programação do curso na forma que o Conselho Nacional de Justiça exige. “Quem se interessar só pela formação vai acrescentar a parte prática e quem ficar na pós vai seguir as outras metodologias de resolução de conflitos que o curso de formação não aprofunda”, concluiu.
O curso tem duração de 18 meses, as aulas quinzenais às sextas e sábados são presenciais e o título ao final concedido será de especialista. O quadro de professores possui formação de alto nível, com Phd, Pos-doc, doutores, mestres e especialistas. Haverá um módulo com aulas práticas e Constelação Sistêmica extracurricular. Os temas abordados são todos os Meios Adequados à Solução de Conflitos e entre eles a Comunicação Não Violenta e Justiça Restaurativa e Constelação sistêmica.
E, sem dúvida alguma, um dos grandes destaques será a possibilidade de complementar a Pós-Graduação em MASC promovida pela UNIFUTURO com um módulo de imersão internacional em MASC nos EUA, através da sua parceira FLORIDA CHRISTIAN UNIVERSITY.
Maiores informações podem ser obtidas através dos números 3214-4209 e 3576-4532 ou pelo site www.unifuturo.edu.br.
Assessoria
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