O ex-governador Ricardo Coutinho, que chegou a ser preso na sétima fase da Operação Calvário acusado de chefiar uma Organização Criminosa (Orcrim) que dilapidou os cofres públicos paraibanos, segundo investigações de uma força tarefa liderada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado, protagonizou um lamentável episódio que demonstra a total contradição do seu discurso político. Integrante da chamada ‘resistência lulopetista’ e ardoroso crítico do presidente Jair Bolsonaro, a quem chegou a sugerir na entrevista como alguém que ameaça até a democracia por sua postura, inclusive com a imprensa, se irritou e partiu para o ataque contra o jornalista Ytalo Kubitschek por causa de um questionamento sobre o caso Bruno Ernesto.
Ytalo, que fez uma pergunta sobre a relação entre a morte do jovem Bruno Ernesto com a investigação de fraudes envolvendo o caso do Jampa Digital, recebeu como resposta de Coutinho a insinuação de que ele era um ‘cuspidor de microfone’. Foi então que o comunicador deixou claro que ali ele não era promotor para acusar, nem juiz para julgar, mas sim jornalista para questionar.
O Tá na Área obteve a entrevista completa do ex-governador e compartilha com os internautas não apenas o trecho em que o socialista, em tom acre, partiu para cima do jornalista, mas outros momentos em que se apresenta como um homem ‘inocente’ e vítima de uma grande ‘armação’ para assassinar a sua reputação.
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