A recente resposta da primeira-dama Janja às críticas que recebeu após sua fala sobre redes sociais durante visita à China levanta um debate importante — e delicado — sobre o uso do feminismo como escudo contra críticas legítimas. Um dos maiores riscos ao próprio movimento feminista é sua manipulação por figuras públicas que, diante da discordância, preferem se vitimizar a debater.
Nem toda crítica dirigida a uma mulher é machista — especialmente quando ela ocupa um cargo ou tem influência no campo político. Questionar opiniões, ideias e atitudes faz parte do exercício democrático. E quando se tenta blindar mulheres do debate sob a alegação automática de misoginia, acaba-se por enfraquecer as verdadeiras lutas contra o preconceito e a violência de gênero.
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