A revista Veja, edição desta semana, traz na coluna radar a repercussão de um esquema de arapongagem liderado pelo ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e aliados, segundo investigadores à frente da Força Tarefa da Operação Calvário. O esquema, digno da ‘gestapo’, polícia secreta da Alemanha nazista de Adolf Hitler, teria, conforme a publicação, monitorado e promovido ações do submundo do crime contra aliados, adversários políticos, jornalistas, membros de outros poderes e até integrantes da força tarefa à frente da Operação Calvário, cuja coordenação está a cargo do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba.
A constatação, relata a revista, veio após busca e apreensão no escritório de Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador Ricardo Coutinho, ambos presos na sétima fase da Operação Calvário/Juízo Final, deflagrada em 17 de dezembro. Coutinho, como se sabe, foi solto um dia depois, graças a uma decisão do ministro Napoleão Maia, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e Coriolano continua preso.
De acordo com a publicação, o Ministério Público do Estado da Paraíba (MP/PB) revela que “a predita circunstância aponta para meios de mapeamento dos membros do Ministério Público responsável pela presente investigação, o que é gravíssimo”.
Confira:
MP diz que grupo de ex-governador da Paraíba espionava investigadores
Discussion about this post