O ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça, negou, ontem, o pedido de habeas corpus impetrado pelos advogados de Leandro Nunes de Azevedo, ex-assessor da secretária de Administração da Paraíba, Livânia Farias, preso na segunda fase da Operação Calvário, que investiga um suposto desvio de quase R$ 2 bilhões de recursos da saúde por meio de contratos mantidos entre Governo do Estado e Cruz Vermelha, filial do Rio Grande do Sul, responsável pela administração do Trauma, em João Pessoa .
Leandro Nunes de Azevedo foi flagrado em investigações realizadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, em hotel de luxo, na capital fluminense, no dia 8 de agosto do ano passado, recebendo uma caixa supostamente de dinheiro de Michelle Cardoso, assessora de Daniel Gomes, da Silva, chefe da organização criminosa, segundo afirma o MP do Rio de Janeiro.
Leandro Nunes de Azevedo está preso em João Pessoa e trata-se de peça chave para revelar a quem eram entregues as caixas de dinheiro recebidas da Cruz Vermelha Brasileira, a qual já foi repassada a quantia de mais de R$ 1 bilhão pela administração do Hospital de Trauma da Capital.
O Ministério Público do Rio de Janeiro , responsável pelas investigações iniciais, que identificaram um esquema de superfaturamento, desvio de recursos, e pagamento de propina a agentes públicos, realizou a Operação Calvário dia 14 de dezembro do ano passado, cumprindo 40 mandados de busca e apreensão, e 11 mandados de prisão, entre os quais o de Daniel Gomes da Silva, chefe da organização criminosa, segundo o MPRJ, e de Roberto Calmon, empresário carioca, preso em um hotel na orla de João Pessoa.
Com blog do Marcelo José
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