O secretário de Comunicação Institucional da Paraíba, Luís Tôrres, alfinetou o presidente estadual do PMDB, senador José Maranhão, ao afirmar que se o parlamentar se dispusesse a fazer uma lista nominal dos cargos que o partido entregou ao governo só terminaria após o pleito de outubro. O auxiliar do governador Ricardo Coutinho (PSB) também chamou a atenção sobre comentários de que o ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), poderia emplacar nomes na gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PSD), que anunciou no último fim de semana o deputado federal Manoel Júnior (PMDB) como seu companheiro de chapa.
De acordo com Luís Tôrres, o PMDB reduziu seu desembarque da gestão estadual a cargos e embarcou num projeto que visa tão somente, segundo ele, destruir o governo de Ricardo Coutinho.
“Se pedisse para o senador José Maranhão fazer de A a Z o pedido nominal que o partido ocupava no governo, certamente, ele começaria hoje e só terminaria no final das eleições. OPMDB reduz esse movimento aos cargos. É uma pobreza de debate”, lamentou.
Para ele, a proximidade entre Manoel Júnior e Eduardo Cunha poderá respingar na administração de João Pessoa já que o ex-presidente da Câmara poderá tentar abrigar aliados no governo municipal.
“Não se surpreenda se em algum tempo aparecer aí algumas informações de que a gestão municipal estará dando de alguma forma acolhida e retorno ao deputado Eduardo Cunha. Assusta-me o fato de ter ouvido movimentos nesse sentido. Repito, não se surpreenda se ao puxar a folha de pessoal da Prefeitura de João Pessoa, a gente encontre ao lado de tantos Pires de Sá alguns Cunhas na gestão municipal”, observou.
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