O secretário de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros, criticou, de forma veemente, a adoção da cloroquina em casos leves de pacientes com a Covid-19. Para ele, é um grande equívoco utilizar o medicamento dessa forma e elencou inúmeros efeitos colaterais provocados pela droga, a começar pelos distúrbios no ritmo cardíaco (arritmia).
Medeiros declarou que não há estudos que tragam evidências sobre a eficácia de cura da droga à doentes com a covid-19. “Essas drogas já existem há mais de 70 anos, mas nenhum estudo comprova a cura no uso da cloroquina, e seu derivado hidroxicloroquina, no protocolo de tratamento para pacientes com sintomas leves de covid-19. Então, o médico sabe que não há uma segurança acerca desse método. O que temos de concreto são os efeitos colaterais, uma vez que a droga é muito violenta, podendo gerar arritmias complexas, hepatite fulminante, entre outros casos”, disse em entrevista ao ClickPB.
Conforme Geraldo Medeiros, a prioridade do governo é para assegurar os tratamentos que tragam segurança ao paciente. “Aqui na Paraíba, antes mesmo desse decreto, o uso da cloroquina só é autorizado em casos especiais, quando nenhuma outra opção de tratamento é possível. Cabe a decisão sobre prescrever ou não a substância, ao médico, sendo necessária também a vontade declarada do paciente, com a assinatura do Termo de Ciência e Consentimento”, ressaltou.
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