Ricardo diz que justificativa para ausências de João Azevêdo e Adriano Galdino em Monteiro é ‘conversa pra boi dormir’, volta fustigar Bolsonaro e confessa arrependimento de não ter disputado eleição

A ‘guerra fria’ no PSB continua rendendo e novos capítulos começam a ser encenados nos bastidores e aos olhos e ouvidos da sociedade. Nesta sexta-feira (30), em entrevista à rádio 98 FM Correio, o ex-governador Ricardo Coutinho demonstrou arrependimento em não ter disputado o último pleito, uma clara e inequívoca mudança de pensamento, isso apenas menos de um ano do pleito que elegeu o até aqui aliado, o atual governador João Azevêdo. Coutinho voltou a cobrar a presença do governador no ato que organiza em Monteiro para este domingo (1º), e fustigou, por tabela, o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, que questionou se o evento seria técnico ou político. “conversa para boi dormir”, disparou.

Ricardo evitou comentar diretamente sobre a possível ausência do governador João Azevêdo no ato que muitos dizem ser pela transposição, embora outros acreditem seja mesmo pelo tal ‘Lula livre’. “Você tem que perguntar a João Azevêdo. Se ele vai ou não vai, o convite é público, o governador já foi convidado por muita gente. Todos são convidados, independentemente de partido político”, frisou.

Em tom acre, Coutinho voltou a espinafrar o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e rechaçou a forma como o Governo Federal vem tratando a obra e o Nordeste. “Eu se fosse vereador, deputado, senador ou governador estaria lá, como sempre estive. Então, acho que esse ato é daqueles que acreditam na luta do povo pela Transposição. Tem gente que não acredita e prefere não ir”, disse.
Ricardo Coutinho comentou que 2018 era um outro momento, contudo, se a eleição fosse hoje, teria entrado na disputa. “Eu olho o cenário nacional, vejo as coisas acontecendo, vejo a necessidade de potencializar a discussão política dentro do Senado, então, se fosse hoje, não é uma questão de arrependimento, mas se fosse hoje naqueles quadros eu disputaria o Senado sim, e lutaria muito para representar o meu Estado, e o nosso povo”, disse.

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