A quantidade de candidatos barrados pela Lei da Ficha Limpa nas Eleições 2020 cresceu 13,4% em comparação com o pleito municipal de 2016. O aumento é maior do que o observado no total inscritos, que foi de 10,7% no mesmo período. O ex-governador Ricardo Coutinho, que ficou inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em sessão realizada na noite desta terça-feira (10), pode figurar nesse hall nos próximos dias, isso de a justiça eleitoral local resolver barrar a sua postulação.
Até essa terça-feira (10), 2,4 mil candidaturas tinham sido cassadas por conta da lei. Por outro lado, 1.291 delas ainda são consideradas aptas pela Justiça por permitirem recursos. As informações estão no Repositório de Dados Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Ilegibilidade
A Ficha Limpa, apesar de ser a segunda maior razão de cassação de candidaturas, é apenas uma delas. Segundo a Constituição Federal, também são inelegíveis os analfabetos, os estrangeiros e os militares da ativa, por exemplo.
Também resultam em inelegibilidade os crimes eleitorais com pena privativa de liberdade; de abuso de autoridade, nos casos em que houver condenação à perda do cargo ou à inabilitação para o exercício de função pública. Não podem ser candidatos, ainda, os condenados por irregularidade nas prestações de contas; por improbidade administrativa e abuso do poder econômico ou político; por captação ilícita de votos e corrupção eleitoral.
O gráfico a seguir mostra todos os motivos pelos quais a Justiça Eleitoral caçou alguma chapa em 2016 e neste ano.
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