O prefeito de Sobrado, George Coelho, que também é ppresidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), acha “injusto” que o aumento dos gestores municipais só ocorram, como prevê a legislação, de quatro em quatro anos.
“Acho injusto em quatro e quatro anos. O reajuste deveria ser anual, ficava pouco”. Apesar do argumento, o dirigente acha que, nesse momento de dificuldade em virtude da crise provocada pela Covid-19, o aumento deve ser congelado.
“Se for possível deve-se congelar o aumento. Temos um ano muito difícil, que é o ano de 2021. Agora, se a situação melhorar daqui a um ano, dois anos ou três anos, pode haver um descongelamento”, avaliou George Coelho, cujo o mandato de prefeito termina no dia 31 de dezembro.
Ele considera a retomada das aulas presenciais e a manutenção dos recursos para o combate da Covid-19 como sendo as principais dificuldades que os prefeitos eleitos e reeleitos vão enfrentar em 2021.
George admitiu que os gestores vão enfrentar dificuldades para a retomada do funcionamento das escolas em seus municípios. Ele citou, por exemplo, que as salas de aulas precisam está preparadas para receber os alunos e as escolas terão que modificar seus protocolos para atender as restrições em razão da pandemia. “Salas de aulas com 40 alunos terão que ter, a partir de agora, 20 alunos. As escolas terão que ter condições de voltar a funcionar”, disse.
George destacou também que, apesar da crise econômica gerada pela pandemia, a totalidade dos prefeitos da Paraíba conseguiu pagar integralmente o 13º salário dos servidores públicos. De acordo com o presidente da Famup, muitos prefeitos já pagaram o 13º, entre os meses de junho e julho, com a ajuda do FPM (Fundo de Participação dos Municípios).
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