O prefeito de Lucena, litoral norte paraibano, Léo Bandeira (MDB), não come a pamonha e nem a canjica do São João. Acaba de ‘atracar’ na Câmara Municipal de Lucena um pedido de cassação do prefeito da cidade. O advogado Pedro Rawan Meireles Limeira protocolou, na última quinta-feira (8), uma denúncia baseada no Decreto-Lei nº 201/1967, que, segundo o jurista, contémuma série de irregularidades que comprometeriam a gestão pública.
Entre os pontos citados estão a omissão na publicação de leis aprovadas pela Câmara, como a que regula escapamentos ruidosos e a identificação da frota municipal. Um projeto que obriga a sinalização de obras públicas sequer foi publicado.
Outro destaque é o aumento de 370% nos contratos temporários desde 2020 — de 144 para 605 servidores — sem, segundo o denunciante, expansão dos serviços públicos. O caso já está sob análise do Tribunal de Contas da Paraíba.
A denúncia também questiona a criação de cargo no setor de Tecnologia da Informação por decreto, preenchido sem concurso e com impacto orçamentário não autorizado. Além disso, acusa a gestão de má administração de recursos federais destinados a duas Academias de Saúde, que estariam sem funcionamento.
A Câmara agora decidirá se aceita a denúncia e inicia o processo de cassação. Pelo que o TÁ NA ÁREA aurou, a situação é delicadíssima e o humor atual é pela procedência da denúncia. Vale salientar que o prefeito tem a minoria na Casa.
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