A Prefeitura de Mamanguape, no Litoral Norte paraibano, se transformou num verdadeiro ‘trem da alegria’. Pelo menos é o que demonstra os dados do Sistema Sagres, do Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB).
Em janeiro de 2017 – primeiro mês da gestão da prefeita Eunice Pessoa (PSB) – a prefeitura possuía 1013 servidores, sendo 78 comissionados e dois prestadores de serviço. À época, a folha salarial da prefeitura não ultrapassava os R$ 1,7 milhão.
Já no mês de junho deste ano, o número de cargos comissionados pulou para 231, enquanto que os prestadores de serviço contratado por excepcional interesse público somavam 44. O custo da folha saltou para R$ 2,17 milhão, ou seja, quase meio milhão de reais a mais às custas do erário público.
O curioso nesse levantamento do Tribunal de Contas é que enquanto o número de funcionários contratados sem concurso aumentou consideravelmente, o quantitativo de servidores concursados diminuiu de 863 para 808.
Outro problema flagrado na prefeitura de Mamanguape foi em relação às despesas com combustíveis. De acordo com o Tribunal de Contas, só este ano (atualizado até o mês de junho) a prefeita Eunice empenhou e pagou o equivalente a R$ 712.325,26 a um só posto de combustíveis.
Tamanho gasto público deu a Mamanguape a 7ª colocação no ranking dos prefeitos mais gastadores com gasolina no estado. Só pra se ter uma ideia, de janeiro a junho deste ano, a prefeitura ultrapassou R$ 1 milhão em despesas com posto de combustíveis.
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