Pré-campanha de Lula tem primeira baixa após números de pesquisas e dispensa marqueteiro

Carlos Siqueira, Geraldo Alckmin, Lula e Gleisi Hoffmann (Foto: Reprodução)

A recuperação gradual da popularidade do presidente Jair Bolsonaro, do PL, e a estagnação de Lula nas últimas pesquisas eleitorais provocaram a primeira baixa na campanha petista. Nesta sexta-feira (22), o PT anunciou a dispensa do marqueteiro Augusto Fonseca, da agência MPB Estratégia & Criação, responsável pela pré-campanha do ex-presidente da República. Augusto, aliás, trabalhou aqui, na Paraíba, na campanha de reeleição ao governo estadual de José Maranhão, em 1998.

Fonseca foi indicado pelo coordenador de comunicação do PT, Franklin Martins, mas vinha sendo duramente criticado. Nos últimos dias, o grupo ligado ao secretário nacional de Comunicação do PT, Jilmar Tatto, tem reclamado das primeiras peças elaboradas por Fonseca e trabalha para indicar outro nome para comandar a campanha de Lula: o de Sidônio Palmeira, responsável pelas vitórias de Jaques Wagner e Rui Costa em eleições na Bahia.

Jilmar Tatto e seu grupo entendem que Lula precisa incursionar um discurso mais de centro, esquecer temas como aborto, acenar para classe média e setores conservadores que não querem caminhar com Bolsonaro, e propor um governo de união nacional.
Em nota, o PT justificou que “a MPB foi selecionada, dentre outras conceituadas agências, pela alta qualidade da proposta apresentada, além de sua comprovada experiência em campanhas políticas vitoriosas. No entanto, não foi possível compatibilizar a proposta orçamentária com o planejamento dos recursos partidários.”

E acrescentou: “o PT reconhece a qualidade dos serviços prestados pela MPB na criação e produção das inserções partidárias de rádio e TV e agradece a dedicação e o empenho de seus dirigentes e profissionais neste período.”

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