A Procuradoria-Geral da República indeferiu, nesse sábado (28), o pedido de advogados que propunham a suspensão da posse de 11 deputados bolsonaristas. Dentre eles, estava o nome do paraibano Walber Virgolino (PL). Neste domingo, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido que ele mesmo solicitou. Com isso, a posse de todos os parlamentares segue mantida.
O pedido foi encaminhado pelo próprio Alexandre de Moraes, na última sexta-feira (27). O objetivo do grupo era que fossem apuradas eventuais ações de deputados nos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília. O ministro afirmou, neste domingo, que “neste momento, eventuais consequências das condutas noticiadas em relação aos mandatos dos Deputados Federais nominados deverão ser analisadas no âmbito do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados”
Nesse sábado (28), a PGR optou pelo arquivamento da ação. Walber Virgolino, inclusive, havia disponibilizado os sigilos bancários e telefônico, caso fosse solicitado pela Justiça.
Também nesse sábado, após a decisão, ele fez uma postagem nas redes sociais exaltando a decisão da PGR.
Confira, abaixo, o texto completo:
“A JUSTIÇA fez JUSTIÇA e o @mpf_oficial foi o @mpf_oficial
Vim de longe, não tenho parentes importantes e venci através do estudo e da honradez.
Devo toda minha trajetória a muita gente, sobretudo, a minha mãe, meu pai, minha esposa, minha irmã, minha família e meus amigos verdadeiros (assessores e advogados).
Fiz inimigos, mas fiz muitos amigos.
Pautei minha estrada pela honestidade, sinceridade e honradez.
Permaneço integro por mim, pela alma do meu pai e pelo futuro dos meus filhos.
Mais uma batalha vencida, ciente que novas virão, não é fácil no Brasil ser político honesto, não vai ser fácil defender pautas conservadoras, mas na minha vida nada foi fácil e nunca será.
Agradeço as orações de todos e para quem torceu contra: um dia você vai precisar de minha honestidade e coragem. Estarei a disposição.
Jamais aceitarei marginalizar quem não é marginal. Estou político, mas jamais deixarei de ser polícia.
Obrigado Deus por nunca me abandonar.”
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