O empresário Breno Chaves Pinto, segundo suplente do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), é alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) por desvios de dinheiro público em licitações firmadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Amapá.
A PF suspeita que ao menos quatro pregões firmados para manutenção da rodovia BR-156 foram fraudados com a participação de funcionários do Dnit e empresas.
Segundo pessoas a par da investigação, Breno é sócio da LB Construções, uma das vencedoras da licitação da BR-156. É sócio também da Reflorestadora Rio Pedreira.
Em nota que divulgou a operação Route 156, a PF afirmou haver “uma organização criminosa estruturada” na superintendência do Dnit do Amapá para fraudar licitações.
Foram cumpridos onze mandados de busca e apreensões no Amapá, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e no Amazonas. A polícia apreendeu em Macapá (AP) armas de grosso calibre e mais de 200 munições. Em Minas, foram apreendidos três carros de luxo e treze obras de arte.
A Justiça do Amapá ainda determinou o bloqueio de R$ 8 milhões das contas dos investigados.