É de conhecimento público que o governador Ricardo Coutinho (PSB) não possui uma relação amistosa com o governo interino do presidente Michel Temer (PMDB). Para mudar esta situação o deputado estadual da bancada de oposição do Governo do Estado Raniery Paulino (PMDB) afirmou que está a disposição para ser “uma voz” entre os dois governos.
Um dos assuntos que marcaram a semana no cenário político da Paraíba foi a polêmica do impasse do repasse da verba do governo federal para a realização da obra do viaduto do Geisel. De um lado o governador acusava o governo de retirar quase R$ 18 milhões depositados na conta do Estado e do outro o ministro das Cidades, Bruno Araújo, justificava que o dinheiro foi extraído porque não houve comprovação do percentual necessário de execução da obra para que o repasse fosse liberado.
O deputado peemedebista dando razão ao ministro, corroborou que não ficou comprovada o percentual da obra realizada e também afirmou que o dinheiro não chegou a ser creditado na conta do Estado. Para ele, o governador faz “birra” e prejudica a Paraíba.
“Eu me coloco a disposição, coloco como uma voz, buscando o que a Paraíba tem de direito essa obra. Essa é uma obra que o governo federal também está patrocinando e que deve cumprir com sua obrigações, mas para que isso aconteça é preciso que exista uma relação institucional. Não adianta ficar com essa birra, isso é muito para a Paraíba”, disse.
Ele também criticou a relação que o governador e o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), tem apresentado publicamente e afirmou que gestores devem parar com “implicâncias banais” em favor da Paraíba e da Capital.
“Essas implicâncias banais entre o prefeito da Capital e o governador da Paraíba, isso depõe contra o estado. Se nós não estamos internamente nós entendendo. É importante que quem tem senso de resposabilidade estenda as mãos e faça essas obras que são úteis, que são importantes. Os governos devem ter atitudes complementares e não um dando costas ao outro, até porque em 2014 eram altos elogios entre o prefeito e govenador e o que a gente vê agora é uma implicação totalmente desnecessária”, declarou.
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