O presidente Jair Bolsonaro avisou na manhã desta quarta-feira (27), na saída do Palácio do Alvorada, residência oficial da Presidência da República, que ‘enquanto eu for presidente, vai ter mais’, em alusão as investigações que apuram atos de corrupção a partir de desvios de recursos públicos durante a pandemia do Coronavírus. Nos bastidores, a informação que circula é que a Operação Covidão, que ontem bateu na porta do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), mira pelo menos 10 outros governadores.
De Brasília, o Tá na Área obteve a confirmação de um registro, inclusive já repassado pelo portal em outras oportunidades, de que as investigações a cargo de uma força tarefa liderada pela Procuradoria Geral da República (PGR) e por outros órgãos de fiscalização mira governadores do chamado “cinturão vermelho”, apelido atribuído aos governadores nordestinos pelo Palácio do Planalto.
Segundo informações, as investigações teriam avançado sobre a atuação do Consórcio Nordeste durante a pandemia. Criado em março do ano passado pelos governadores da região como forma de firmar parceria entre os estados para realizar editais de compra em bloco de produtos e serviços, a associação é vista pelo Palácio do Planalto como uma frente de resistência ao presidente Jair Bolsonaro e instrumento de exaltação ao lulopetismo.
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