Os investigadores à frente da Força Tarefa da Operação Calvário identificaram indícios de ocultação de bens do ex-governador Ricardo Coutinho em relação a propriedade de um apartamento na praia do Cabo Branco, em João Pessoa, e de um sítio, na zona rural de Bananeiras, no brejo paraibano.
Conforme os investigadores, “quanto ao primeiro (apartamento) menciona ter sido ele ‘vendido’ por Ricardo Vieira Coutinho ao filho, Ricardo Cerqueira Leite Vieira Coutinho, também conhecido por Rico Coutinho, por R$ 510.000,00, aos 05/01/2019, consoante Instrumento Particular de Compra e Venda de Imóvel Residencial Urbano”, informa a peça que consta dos autos do processo no âmbito da Operação Calvário.
“Quanto ao segundo bem, no caso o sítio, menciona a conta de energia elétrica em nome de Ricardo Vieira Coutinho e Romaneio de Entrega de Mercadoria – Oficina da Madeira Serraria, datada de 01/12/2019, tendo como cliente Ricardo Vieira Coutinho, para o mesmo endereço”, acrescenta.
A suposta venda do apartamento na praia do Cabo Branco ao filho Rico Coutinho ocorreu, segundo investigação da Calvário, no dia 05 de janeiro de 2019, ou seja, 20 dias após a deflagração da Operação Calvário pelo Gaeco do Rio de Janeiro e que revelou o esquema da Cruz Vermelha Brasileira, filial gaúcha, nos hospitais fluminenses e paraibanos, lembra Marcelo José, em seu blog.
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