Novo PGR pode quebrar tradição e escolher nomes fora da lista dos procuradores e PB deve ser afetada

O procurador-geral da República interino, Alcides Martins, não dará posse a nenhum procurador-chefe ou procurador regional eleitoral nos Estados durante o período em que estiver no comando do órgão. A pessoas próximas, Alcides disse que essa prerrogativa cabe a Augusto Aras, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro ao posto. Aras pode quebrar a tradição de seus antecessores, que escolheram nomes escolhidos pelos colégios dos Estados.

Para assumir a PGR (Procuradoria-Geral da República), Aras precisa ser aprovado pelo Senado. Nesta semana, ele será sabatinado por parlamentares da Casa.

Aras já tem dito a integrantes de sua equipe que não pretende designar os nomes que lideraram as listas elaboradas em cada unidade do Ministério Público Federal (MPF) nos Estados. O próprio Aras se mostrou crítico à lista para escolher chefias no MPF e correu por fora dela em sua campanha para PGR.

Ao não seguir a lista, Aras pode quebrar a tradição de seus antecessores, que escolheram nomes escolhidos pelos colégios dos Estados.

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