No mais fiel estilo ‘ninguém solta a mão de ninguém’, representantes de doze partidos resolveram dizer que tudo até aqui revelado pela Operação Calvário é mentira e que a Força Tarefa liderada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) está cometendo uma tremenda ‘injustiça’ ao apontar que o atual governador João Azevedo (Cidadania) e a sua vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) não foram beneficiados com o dinheiro da corrupção, conforme apontam as investigações. Essa é a sensação de quem teve o desprazer de ler a nota assinada pelos representantes do PCdoB, Cidadania, DEM, Avante, PT, PTB, Republicanos, Rede, PL, Podemos, PMN e PDT.
Em um dos trechos, os presidentes desses partidos afirmam que o pedido de impeachment é “uma peça jurídica nula de direito, que não aponta um único crime de responsabilidade aos dois gestores e muito menos qualquer ato irregular cometido no exercício do atual mandato do governador e da vice-governadora, como prevê, para estes casos, as Constituições Estadual e Nacional”.
Ocorre, contudo, que o pedido de impeachment em tramitação na Assembleia Legislativa é baseado em tudo já amplamente publicizado pela Operação Calvário, responsável por prender diversos auxiliares do governo de João e Lígia, bem como o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB).
Confira, na íntegra, a nota:
Confira o texto da Nota na íntegra:
NOTA DE SOLIDARIEDADE AO GOVERNADOR JOÃO AZEVÊDO E À VICE-GOVERNADORA LÍGIA FELICIANO
Os partidos abaixo relacionados, por meio de seus presidentes estaduais, vêm a público prestar a mais irrestrita solidariedade ao governador João Azevêdo e à vice-governadora Ligia Feliciano, pelas acusações infundadas e desrespeitosas contidas em um processo de impeachment dado entrada na Assembleia Legislativa do Estado.
Trata-se de uma peça jurídica nula de direito, que não aponta um único crime de responsabilidade aos dois gestores e muito menos qualquer ato irregular cometido no exercício do atual mandato do governador e da vice-governadora, como prevê, para estes casos, as Constituições Estadual e Nacional.
Trata-se, na verdade, de uma tentativa clara em procurar desestabilizar o Governo do Estado, justamente quando a Paraíba vive um dos seus melhores momentos administrativos, com uma gestão fiscal rigorosa, equilíbrio absoluto nas contas públicas reconhecido pelo Tesouro Nacional, pagamento em dia de seus funcionários e fornecedores e, ainda, permitindo que, ao contrário da grande maioria dos estados brasileiros e do próprio Governo Federal, conceda aumento salarial aos servidores públicos acima da inflação.
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