O comunicador Nilvan Ferreira, que tem ocupado espaços generosos na mídia como uma espécie de ‘trampolim’ para suas incursões políticas, vide a atual pré-candidatura ao governo estadual, resolveu partir para o tudo ou nada, inclusive contra a memória de quem deu a própria vida para elegê-lo prefeito na última campanha, na Capital. Ao abrir fogo contra a pré-candidatura de Pedro Cunha Lima, alardeando que “a experiência com Cunha Lima não deu certo”, Ferreira atacou ainda todas as gestões estaduais nas últimas décadas, que, segundo ele, desmontaram a Paraíba, incluindo, o ex-governador José Maranhão (MDB), que participou ativamente de sua campanha, pegou covid e morreu logo após o segundo turno das eleições de 2020.
Bom de verbo, mas, no mínimo, contraditório na prática, Nilvan esquece que, em 2017, ocupou as manchetes em todos os portais e tevês após ter sido apreendido roupas de suas lojas com origem falsificadas na operação denominada de “VITRINE”, deflagrada pela Polícia Civil e Receita Federal. O processo, ainda em curso, não pôde ainda condená-lo, mas, a julgar pelo laudo pericial, as lojas do comunicador, que sabe muito bem atirar nos outros, vendiam roupas falsificadas, o que é crime, ainda mais quando vendidas como sendo originais.
Tem um ditado popular que diz mais ou menos assim: ‘faça o que digo, mas não faça o que faço’. Pois bem, o comunicador, que tem feito do Sistema Correio uma casa para suas conveniências políticas, tem uma postura muito contraditória, distante de ser uma vestal, porque, diria Cazuza, “suas ideias não correspondem aos fatos”.
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