Lula lidera em nova pesquisa, mas chega a ‘teto’, e Bolsonaro cresce, inclusive entre os mais pobres

Imagem: Marcos Correia/PR - Carl de Souza/AFP

A nova rodada da pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (3), aponta para um cenário de estabilidade em relação aos números coletados em julho pelo instituto. Na pesquisa estimulada, quando são apresentados os candidatos ao entrevistado, Jair Bolsonaro (PL) oscilou um ponto percentual para cima, portanto dentro da margem de erro de dois pontos, chegando a 32% das intenções de voto, e Lula (PT) oscilou um ponto para baixo, marcando 44%.

Em relação a janeiro deste ano, a série histórica aponta estabilidade na intenção de voto em Lula, que oscilou em oito meses apenas 1 ponto para baixo, saindo de 45% para 44%, o que pode implicar que o petista deve ter chegado a um ‘teto’. Já Bolsonaro subiu 9 pontos na comparação com janeiro, indicando tendência de crescimento, embora lenta. O ex-capitão marcava 23% das intenções de voto em janeiro.

No segundo turno, de acordo com a pesquisa da Quaest, a vantagem de Lula sobre Jair Bolsonaro caiu 5 pontos. Em julho, o petista vencia por 53% a 34%. Agora, ele vence por 51% a 37%.

 

Diferença de Lula para Bolsonaro cai 8 pontos quem recebe Auxílio Brasil (antigo Bolsa Família)

Pesquisa Quaest ainda mostra que caiu de 35 para 23 pontos a vantagem de Lula (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL) entre os eleitores que recebem o Auxílio Brasil. Neste cenário, o petista atualmente tem 52% das intenções de voto, contra 29% do presidente.

No mês passado, Lula tinha 62%, e Bolsonaro, 27%. Em janeiro, por exemplo, o petista aparecia com 59%, e o presidente com 18%. A mudança no cenário ocorreu após a aprovação da PEC kamikaze, no mês passado, que permitiu o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600. O pagamento da versão turbinada do benefício começa no dia 9.

Outros nomes
Encomendada pela Genial Investimentos, a pesquisa da Quaest mostra que Ciro Gomes (PDT) oscilou um ponto para baixo, na comparação com julho, marcando 5% das intenções de voto, Simone Tebet (MDB) e André Janones (Avante) mantiveram seus 2% e Pablo Marçal marcou 1%, mesma porcentagem dos últimos dois meses.

Sobre a pesquisa

A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. O levantamento está registrado no TSE com o número BR-02546/2022.

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