O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que as Forças Armadas foram humilhadas por Jair Bolsonaro, presidente e candidato derrotado na última eleição pelo PL. “O presidente da República não tinha o direito de envolver as forças armadas para investigar urnas eletrônicas”, disparou ao acrescentar: “Aquele relatório não diz nada, absolutamente nada daquilo que ele [Bolsonaro] tanto acusou.”
O presidente eleito disse que o Brasil vai inverter prioridades e promover um ambiente de paz e mais justiça social. Em reunião com aliados no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, onde funciona o governo de transição, o petista garantiu que o país vai voltar a investir pesado em infraestrutura e melhorar a vida da população.
Ainda durante o encontro com partidos coligados nesta quinta-feira (10) no gabinete de transição do governo em Brasília,Lula disse que a “prioridade zero” de seu governo, “outra vez, é o combate à fome”.
“É o mesmo discurso que eu disse em 2022 – não tem que mudar uma única palavra. E eu quero dizer para vocês: se quando eu terminar esse mandato, cada brasileiro estiver tomando café, almoçando e jantando, eu terei cumprido a missão da minha vida”, disse, antes de ir às lágrimas.
Lula anunciou que a venda de armas no Brasil será dificultada por seu governo, que terá um compromisso em facilitar a venda de livros. “Esse país deixará de ser a nação armada para ser o da educação”, cravou.
Lula pediu aos manifestantes que ainda ocupam às ruas que voltem para suas casas, aceitem o resultado eleitoral e trabalhem pela reconstrução do país. O fato de alguém ter perdido a eleição não significa que esse alguém é menor. Significa que quem ganhou foi melhor compreendido pelo discurso que fez”.
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