O senador Raimundo Lira (PB) vem afirmando publicamente que tem intenção de liderar a bancada em 2017, mas também nega estar “campanha”. O paraibano garante que não tem buscado apoio dos colegas e que este papel cabe aos aliado na Casa.
“Fui indicado por alguns companheiros senadores. É uma pretensão que eu tenho, mas não vou dividir a bancada por causa disso”, afirmou Lira, que ganhou destaque ao conduzir os trabalhos da comissão do impeachment de Dilma Rousseff no Senado.
Já o futuro do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), após o fim de seu mandato à frente da Casa, em fevereiro, ainda está indefinido. A probabilidade maior é a de que Renan ocupe a liderança do PMDB na Casa – função que já desempenhou outras duas vezes – mas dentro da bancada há resistência ao nome dele, principalmente por conta dos processos do senador na Justiça e os inquéritos de que é alvo na Lava Jato.
Peemedebistas dizem que o fato de ele ser investigado pode desestabilizar e constranger o partido caso assuma a liderança da bancada. Contudo, Renan Calheiros e Eduardo Braga não são os únicos senadores cotados para assumir o comando da bancada peemedebista em substituição a Eunício Oliveira (CE), que deve ser candidato a novo presidente da Casa.
Os três senadores do PMDB afirmam que também foram procurados por Waldemir Moka (MS) em busca de apoio para que ele possa desempenhar a função de líder da sigla neste ano. A liderança do PMDB é uma das funções mais importantes na Casa, uma vez que o partido tem a maior bancada (19 integrantes) e é o principal partido na base de sustentação do governo Michel Temer.
Com informações do G1
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