A vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) decidiu sair da defensiva e resolveu responder à altura o governador Ricardo Coutinho (PSB), que tornou-se um especialista em fustigá-la desde que anunciou sua permanência na Granja Santana, pelo menos até dezembro de 2018. Sem economizar nas palavras, Lígia declarou que “esperavam que eu negasse a minha história como vice-governadora” e, num claro recado ao governador, que lançou um auxiliar para comandar o ‘projeto’, pelo menos aparentemente, disparou: “a gente tem que ter o apoio do povo, porque ninguém é candidato de ninguém”.
Em entrevista à Correio FM, em Campina Grande, a vice-governadora Lígia Feliciano (PDT), que colocou esta semana a pré-candidatura ao Governo do Estado, afirmou que sua pretensão é legítima e disse que tem se dedicado todos os dias ao serviço público. “Esse desejo vem do meu coração. Eu tive o apoio do PDT nacional, através de Carlos Lupi e Ciro Gomes. Estamos em uma época em que as pessoas estão criando uma maior consciência na política. Estou colocando meu nome conversando com as pessoas, com as entidades, dizendo o meu pensamento para a Paraíba e na hora que eu me lançar candidata a governadora eu serei candidata do povo”, exclamou.
Lígia revelou que teve uma única conversa com o governador Ricardo Coutinho sobre política no ano passado, quando o gestor estadual anunciou que ficaria no governo até o final da gestão. “Tivemos uma conversa no ano passado, quando ele disse que ficaria no governo até o fim do mandado. Eu disse que o apoiava nessa decisão. Ele perguntou se eu tinha pretensões políticas e eu respondi que tinha”, externou.
Indagada sobre a candidatura do ex-secretário João Azevedo (PSB), que tem o apoio de Ricardo, Lígia respondeu que a vê com naturalidade e que é normal haver duas candidaturas governistas, assim como é na oposição, que atualmente tem os nomes de Lucélio Cartaxo (PV) e José Maranhão (MDB).
Com Paraíba Online
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