Liderado por ninguém mais, ninguém menos que Artur Lira, deputado federal do Progressistas por Alagoas e presidente da Câmara Federal, o ‘Certão’, grupo que reúne legendas de centro, muitas delas até de direita, e que costumam ‘navegar’ conforme a ‘maré’ da política, utilizou a imprensa para avisar que a próxima troca no governo não será mais no Ministério da Saúde, agora com o quarto ocupante em pouco mais de 12 anos, mas do próprio presidente Jair Bolsonaro.
Ontem, como se sabe, o paraibano Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, foi anunciado novo ocupante da Pasta, sucedendo o general Eduardo Pazzuello.
“Há um tom de ameaça no ar. Um influente político do Centrão resume: Bolsonaro quis escolher um nome sozinho. Não tem problema. Mas terá que acertar na seleção do seu quarto ministro da Saúde porque, caso seja necessário fazer uma nova troca, o país não vai parar para discutir quem será o quinto, mas sim o próximo presidente da República”, registrou o Estadão.
Já O Globo, destacou:
“O apetite do Centrão tem limites. E esses limites costumam se impor quando o governo se torna politicamente inviável (…). A imagem que se faz no Centrão a respeito do episódio é auto-explicativa. ‘É como trocar o fusível de um comôdo da casa: se ele queima e você troca quatro vezes, na quinta é melhor trocar logo a casa toda’”.
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