O vice-prefeito de João Pessoa, Leo Bezerra (PSB), afirmou nesta quinta-feira (31) que a definição da chapa majoritária da base governista para 2026 será tomada apenas no ano das eleições. A declaração ocorreu durante a reabertura dos trabalhos legislativos da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), e repercutiu no programa Correio Debate, da Rádio Correio 98 FM.
“Defendo que a gente precisa focar na gestão, porque ainda temos muita coisa para entregar em João Pessoa. A decisão sobre a chapa caberá ao governador João Azevêdo e aos dirigentes partidários da base. Temos até abril do ano que vem para isso”, declarou.
Em meio ao atual impasse dentro do Progressistas — com a indefinição entre a manutenção da pré-candidatura do prefeito Cícero Lucena (PP) ou a possível entrada do vice-governador Lucas Ribeiro (PP) na disputa — Leo adotou um tom conciliador e sinalizou confiança na manutenção da aliança entre as principais lideranças da base. “Essa será a quarta eleição que disputaremos juntos. Não se trata apenas de um nome, mas de um projeto liderado pelo governador João Azevêdo. Queremos participar, vencer e continuar avançando”, enfatizou o vice-prefeito.
Leo Bezerra também defendeu que todos os nomes têm o direito legítimo de se colocarem como pré-candidatos, mas ponderou que a escolha final deve levar em conta a viabilidade eleitoral e o fortalecimento do projeto coletivo. “Tem espaço para todos. Quem tiver título de eleitor e filiação partidária pode se apresentar. Mas é preciso discutir viabilidade, e é isso que vamos fazer com calma. Temos tempo para conversar bastante”, completou.
Apesar do favoritismo de Cícero, outros nomes do grupo também são cogitados para a sucessão estadual em 2026. Entre eles, o vice-governador Lucas Ribeiro (PP) e o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), deputado Adriano Galdino (Republicanos). A definição da candidatura majoritária dependerá da decisão de João Azevêdo sobre disputar ou não uma das duas vagas no Senado Federal, já que o atual governador não poderá concorrer o cargo por já ter sido reeleito em 2022.
