O governador João Azevedo (PSB), que emplacou sete nomes na Executiva Nacional, como o deputado Gervásio Maia, o vice-prefeito Léo Bezerra (João Pessoa), os secretários estaduais Deusdete Queiroga (Infraestrutura) e Pollyanna Werton (Desenvolvimento Humano), além da prefeita de Pedro Régis, Michele Ribeiro, e o advogado Anselmo Castilho, está numa sinuca de bico, cujo desfecho só será possível aferir em abril do ano da graça de 2026. O problema se resume a uma grande dúvida: João vai ou não sair do Governo para disputar o Senado?
Qualquer que seja a resposta, João sabe que terá muitas implicações, inclusive podendo comprometer seu futuro político.
Neste final de semana, durante a Convenção do PSB, João foi mais uma vez ‘convocado’, agora por Lula, a disputar o Senado em 2026. Uma decisão nada fácil.
Se deixar o Governo para disputar o Senado, como um malabarista, João pode ganhar de um lado e perder, do outro. Se deixar a cadeira de governador, João terá o apoio dos seus atuais aliados e, mais, terá a proeminência de conduzir o processo sucessório?
E se permanecer, o que pode acontecer? Vai pendurar as chuteiras? Vai, por exemplo, garantir Cícero no governo e buscará ser prefeito em 2028? Difícil responder agora, mas presumível projetar tais conjecturas.
O fato é que na condição de maior liderança política do Estado, João Azevêdo experimenta muitas dúvidas e qualquer passo dado em falso comprometer todo seu futuro político.