João Azevêdo destaca investimentos de R$ 43,5 milhões em saúde em Campina Grande e alfineta gestão de Bruno Cunha Lima

O governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), utilizou a edição desta segunda-feira (28) do programa Conversa com o Governador, transmitido em cadeia estadual pela Rádio Tabajara FM, para destacar os investimentos que o Governo do Estado tem realizado em Campina Grande na área da saúde. Segundo o chefe do Executivo, mais de R$ 43,5 milhões estão sendo aplicados na cidade, com foco na ampliação dos serviços de média e alta complexidade.

Durante o programa, João Azevêdo também fez uma crítica velada à gestão municipal, ao afirmar que Campina Grande enfrenta uma “difícil situação” no atendimento hospitalar, o que teria motivado ações emergenciais por parte do Governo do Estado.

“Campina Grande está passando por uma situação delicada em termos de assistência médica, e o Governo do Estado não poderia se omitir. Houve compreensão dos diretores dos hospitais e conseguimos firmar convênios que vão beneficiar diretamente a população”, afirmou o governador, referindo-se aos acordos celebrados com os hospitais privados Help e Antônio Targino. As parcerias vão permitir a realização de cirurgias eletivas e o tratamento de pacientes oncológicos, serviços considerados essenciais e que estavam com demanda reprimida.

Sem mencionar diretamente o prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil), Azevêdo deixou clara sua insatisfação com a forma como a saúde tem sido conduzida no município. “Não se trata de competição, mas de garantir o que é essencial. A população não pode pagar pela falta de gestão”, disparou.

Os recursos anunciados incluem a aquisição de equipamentos, ampliação da capacidade de atendimento e reforço no custeio de procedimentos. A medida é mais um capítulo da crescente tensão entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Campina Grande, especialmente na área da saúde, onde as responsabilidades vêm sendo alvo de embates políticos.

Com os novos investimentos e as parcerias firmadas, João Azevêdo reforça a presença do Estado em uma das principais cidades paraibanas, ao mesmo tempo em que pressiona, de forma indireta, a gestão municipal a dar respostas concretas à crise hospitalar local.

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