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Home Política

Janot pede investigação de Manoel Jr. e Aguinaldo Ribeiro em principal inquérito da Operação Lava Jato

4 de maio de 2016
Janot pede investigação de Manoel Jr. e Aguinaldo Ribeiro em principal inquérito da Operação Lava Jato

rodrigo-janotO procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a inclusão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de três ministros do governo, do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e de parlamentares do PMDB, entre outros acusados, no principal inquérito da Operação Lava Jato. Os nomes dos deputados paraibanos Aguinaldo Ribeiro (PP) e Manoel Júnior (PMDB) constam na lista.

A petição chegou ao Supremo no dia 28 de abril, mas só foi tornada público hoje. Janot pediu ao ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato no Supremo, a inclusão das seguintes pessoas no inquérito que investiga os supostos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção e formação de quadrilha:

– Ex-presidente Lula;
– Ministros Jaques Wagner, Ricardo Berzoini e Edinho Silva;
– Senadores Jader Barbalho e Delcídio do Amaral;
– Deputados Eduardo Cunha, Eduardo da Fonte, Aguinaldo Ribeiro e André Moura; Arnaldo Faria de Sá, Altineu Cortes, Manoel Junior e Henrique Eduardo Alves;
– Assessor especial da presidência da República Giles Azevedo;
– Ex-ministros da Casa Civil Erenice Guerra e Antônio Palocci.

O procurador solicitou abertura de investigação contra o pecuarista José Carlos Bumlai, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto e o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual; Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, subsidiária da estatal, e Silas Rondeau, ex-ministro de Minas e Energia.

Ao pedir a inclusão de novos envolvidos no inquérito, que está em andamento desde o ano passado, Janot sustenta que houve um aprofundamento nas investigações. As acusações estão baseadas, principalmente, nas afirmações feitas pelo senador sem partido Delcídio do Amaral (MS) nos acordos de delação premiada.

“Esse aprofundamento das investigações mostrou que a organização criminosa tem dois eixos centrais. O primeiro ligado a membros do PT e o segundo ao PMDB. No caso deste, as provas colhidas indicam para uma subdivisão interna de poder entre o PMDB da Câmara dos Deputados e o PMDB do Senado Federal, disse.

Janot explicoou que estes dois grupos, embora vinculados ao mesmo partido, ao que parece, atuam de forma autônoma, tanto em relação às indicações políticas para compor cargos relevantes no governo quanto na destinação de propina arrecadada a partir dos negócios escusos firmados no âmbito daquelas indicações”, argumentou Janot.

Nos novos elementos colhidos pela PGR, estão as delações de dirigentes da empreiteira  Andrade Gutierrez, Tá na Área relatados por Delcídio do Amaral. Segundo Janot, as provas apuradas até o momento “indicam a existência de um esquema ilícito comandado e articulado por políticos integrantes especialmente do PT, do PMDB, e do PP”

PMDB da Câmara e no Senado

Segundo Janot, liderado pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha, a cúpula do partido atuou na venda de requerimentos e emendas parlamentares para beneficiar empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato.

“Conforme se verá, além de atuarem diretamente na indicação política de pessoas para postos importantes da Petrobras e da CEF [Caixa Econômica Federal] há evidências de que esse grupo o atuou também na ‘venda’ de requerimentos e emendas parlamentares, seja para beneficiar empresas, tais como o Grupo OAS, a Odebrechet e o Banco BTG, argumentou Janot.

Para o procurador, houve participação do senador Jader Barbalho (PMDB-PA) na nomeação de diretores da Petrobras em troca de pagamentos. Janot cita no pedido um dos acordos de delação premiada do senador Delcídio do Amaral.

“Em um jantar na casa de Jader Barbalho, em Brasília, na qual estavam presentes também Renan Calheiros, Sérgio Machado e Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró comprometeu-se a dar US$ 6.000.000,00 aos políticos do PMDB, cujo dinheiro das propinas seria proveniente dos contratos firmados pela Petrobras nas aquisições dos navios-sonda Petrobras 10.000 e Vitória 10.000”, diz o texto.

PP

Segundo Janot, o PP precisa ser incluído na investigação por participar do pagamento de propina na diretoria de Abastecimento da Petrobras, na gestão de Paulo Roberto Costa, um dos delatores da Lava Jato.

“Com relação a integrantes do Partido Progressista, deve-se incluir na presente investigação os deputados Eduardo da Fonte e Aguinaldo Ribeiro que, preteridos na distribuição de vantagens indevidas, assumiram, a partir de 2011, o comando da agremiação partidária e o consequente controle da repartição de valores relativos ao esquema de corrupção da Diretoria de Abastecimento da Petrobras.”

PT

De acordo com Rodrigo Janot, a prática do PT “ao que tudo indica, era especialmente voltada à arrecadação de valores ilícitos, por meio de doações oficiais ao diretório nacional.

“As provas apontam para o envolvimento da seguinte autoridades com prerrogativa de foro: Edinho Silva, Ricardo Berzoini, Jacques Wagner e Delcídio do Amaral. Além destes, Luiz Inácio Lula da Silva, Antônio Palocci, Giles de Azevedo, Erenice Guerra, José Carlos Bumlai, Paulo Okamoto e José Gabrielli tiveram contra si colhidos inúmeros indícios de envolvimento no esquema criminoso objeto desta apuração.”

Lista completa dos envolvidos

1 – Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
2- Jaques Wagner (ministro do gabinete pessoal da Presidência da República);
3- Ricardo Berzoini (ministro da secretaria de governo)
4-  Edinho Silva (ministro da secretaria de Comunicação Social (Secom);
5 – Senador Jader Barbalho (PMDB-PA)
6 – Delcídio do Amaral (sem partido – MS)
7 – Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados (PMDB-RJ)
8 – Eduardo da Fonte – deputado federal (PP-PE);
9 –  Aguinaldo Ribeiro – deputado federal (PP-PB) – já é investigado no inquérito
10 – André Moura – deputado federal (PSC-SE)
11 – Arnaldo Faria da Sá – deputado federal (PTB-SP)
12 – Altineu Cortes – deputado federal (PMDB-RJ)
13 – Manoel Júnior – deputado federal (PMDB-PB)
14 –  Henrique Eduardo Alves – deputado federal (PMDB-RN);
15 – Giles de Azevedo – assessor especial da presidência da República;
16 – Erenice Guerra (ex-ministra da Casa Civil);
17 – Antônio Palocci (ex-ministro da Casa Civil);
18 – Jose Carlos Bumlai (empresário);
19 – Paulo Okamoto (presidente do Instituto Lula);
20 – André Esteves (sócio do banco BTG Pactual)
21 – Silas Rondeau (ex-ministro de Minas e Energia)
22 – Milton Lyra (lobista);
23 – Jorge Luz (lobista)
24 – Sergio Machado (ex-presidente da Transpetro)
25 – José Gabrielli (ex-presidente da Petrobras);
26 – Lúcio Bolonha Funaro (doleiro);
27 – Alexandre Santos (ex-deputado federal);
28 – Carlos Willian (ex-deputado);
29 – João Magalhães (ex-deputado-federal)
30 – Nelson Bornier (prefeito de Nova Iguaçu (RJ).
31 – Solange Almeida (ex-deputada federal e prefeita Rio Bonito – RJ)

Veja a resposta dos citados

Giles Azevedo

O assessor especial de Dilma Rousseff, Giles Azevedo, disse que não tem condições de se manifestar sobre o pedido da PGR porque não foi informado sobre o que estaria sendo apurado a seu respeito.

“Posso adiantar que não temo nenhuma investigação porque nunca cometi qualquer ato que desabone minha conduta como cidadão e como servidor público”, afirmou Giles, por meio de resposta enviada pela assessoria de imprensa do Palácio do Planalto.

Jaques Wagner

O ministro chefe do Gabinete Pessoal da Presidência, Jaques Wagner, disse estar seguro de que todas suas ações sempre foram pautadas pela ética, legalidade e o interesse público, e acredita que, no fim das investigações, seu nome não será incluído no inquérito da lava jato.

“Estou tranquilo e confio nas investigações. Estou à disposição das autoridades e vou aguardar o resultado final”, afirmou o ministro.

Sobre a delação de Nestor Cerveró, de que sua eleição em 2006 teria sido proporcionada por dinheiro desviado da Petrobrás, o ministro Wagner informou que sem ter tido acesso ao conteúdo total do referido depoimento, prefere não antecipar sua posição.

Ricardo Berzoini

O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, também se disse tranquilo e afirmou que não teve acesso às fundamentações do pedido de investigação.

“Indignado com mais um vazamento com claros objetivos políticos, sem que eu tenha acesso às fundamentações do pedido de investigação do PGR ao STF, manifesto minha total tranquilidade em relação às investigações, confiando que a verdade prevalecerá”, disse o ministro, por meio de sua assessoria de imprensa.

Agência Brasil

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