O governador eleito João Azevedo (PSB) corre o risco de ‘debutar’ no Palácio da Redenção sem a definição do quadro de sua administração. Com impasse na pasta considerável vital, que é a Segurança, Azevedo pode assumir o mandato de governador sem definir o nome que comandará a área em sua gestão.
Nos bastidores, João gostaria de mudar o comando.não só da Segurança Pública, mas das Polícias Militar e Civil, contudo, nos últimos dias, setores estratégicos da mídia ligada ao governo iniciaram um curioso movimento de massificação noticiosa de dados que apontam redução de crimes violentos e outro indicadores a respaldar o trabalho de Cláudio Lima, atual titular. Na prática, a articulação seria uma forma do atual governador mostrar a João Azevedo que a defesa do seu legado no setor passa pela permanência do próprio Cláudio e, de quebra, do Coronal Euler Chaves, Comandante Geral da PM.
Outro ponto intrigante é a guerra intestina dos grupos que monopolizam a política interna na Polícia Civil. Dois grupos brigam para ter mais espaços na nova gestão, sendo um deles, ligado a Associação de Delegados, deflagrou um processo que visa queimar ainda mais o ‘filme’ de Cláudio Lima.
O imbróglio na definição dos nomes para o alto comando da Segurança começa a comprometer as demais áreas. Apesar de afirmar que seu governo é de continuidade, Azevedo pretende mudar alguns nomes, promovendo uma espécie de rodízio, além de acomodar um ou outro deputado estadual derrotado no último pleito.
A semana começa decisiva, sobretudo por ser a última que separa o final da gestão Coutinho é o ínicio da era Azevedo. Daqui para sexta-feira, 28, João Azevedo promete fechar e anunciar todos nomes, mas o impasse na definição dos futuros auxiliares começa a causar desconforto no governador eleito.
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