Sem levar em consideração o escândalo milionário investigado pela Operação Calvário, que apura desvios de recursos da saúde por meio de contratos entre Estado e Organizações Sociais (OS) e que já resultou na prisão de dois membros de governos do PSB, inclusive do chamado alto escalão socialista, a exemplo da ex-secretária Livânia Farias, que segue detida numa companhia de Policia Militar em Cabedelo, o governador João Azevêdo continua oferecendo tratamento privilegiado à Cruz Vermelha, que administra o Hospital de Trauma, na Capital, reconhecida como de ‘utilidade pública’.
A Cruz Vermelha, que está no olho do furacão da Operação Calvário, foi considerada como sendo de ‘utilidade pública pelo ex-governador Ricardo Coutinho (PSB). O ex-gestor estadual sancionou projeto da deputada Estela Bezerra, do mesmo partido, declarando de “utilidade pública” a Cruz Vermelha gaúcha, contudo, apesar de todo o escândalo, que já rompeu as fronteiras da Paraíba, continua tendo deferência com base na lei nº 11.244, que continua em vigor até o presente momento (SIC).
A Cruz Vermelha, filial gaúcha, já faturou R$ 1 bilhão desde que foi contratada pelo ex-governador Ricardo Coutinho, em junho de 2011. O Hospital de Trauma, que era gerido até então por pouco mais de R$ 4 milhões, duplicou o seu custeio com o novo modelo. Em agosto último, os valores mensais já ultrapassavam R$ 12,2 milhões.
Discussion about this post