Em meio ao que se anuncia como maior escândalo de corrupção da história da Paraíba, cujas entranhas estão sendo mostradas por sucessivas fases da Operação Calvário, que teve como nascedouro a descoberta de uma Organização Criminosa (Orcrim) mostrada a partir de contratos fraudulentos com Organizações Sociais, vide a Cruz Vermelha, filial gaúcha, e que teria drenado para corrupção recursos que devem chegar a quase R$ 2 bilhões, apenas na área da saúde, eis que o governador João Azevêdo (PSB) sequencia o modelo adotado por seu antecessor, Ricardo Coutinho, do mesmo partido, e anuncia a ampliação do ‘modelo’ de terceirização colocado em xeque pelas investigações dos Ministérios Públicos do Rio de Janeiro e Paraíba.
Ontem, por meio de portaria no Diário Oficial (DO), foi qualificado o Instituto de Apoio a Gestão Pública – IAG como organização social apta a gerir serviços na Paraíba. Com isso, o governo de João Azevêdo chega a quase dez OS qualificadas, o que mostra uma ampliação em relação ao seu antecessor.
De acordo com a portaria, a empresa fica habilitada para celebração de contrato de gestão com o Estado da Paraíba, por intermédio da Secretaria de Estado da Saúde, observadas, na oportunidade, as normas legais e regulamentares pertinentes.
Confira o edital: