O governador João Azevêdo e outros sete governadores estão sendo investigados pela Procuradoria Geral da República (PGR). A informação, revelada pelo Tá na Área na semana passada, chegou a ser desmentida pela Secretaria de Comunicação do Governo da Paraíba, inclusive com o título de Fake News. Agora, a Folha de São Paulo confirma. Clique aqui.
No último dia 19, o Tá na Área revelou em primeira mão que a PGR estava despachando investigações para que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) pudesse abrir inquéritos contra os governadores. Hoje, a Folha de São Paulo revelou, por meio da coluna de Mônica Bérgamo, que estão sendo investigadas as gestões de João Doria (PSDB-SP), Wilson Miranda Lima (PSC-AM), Helder Barbalho (MDB-PA), João Azevedo (PSB-PB) e Wilson Witzel (PSC-RJ), além de outros três mandatários que não tiveram os nomes revelados.
As investigações estão a cargo da PGR e depois devem seguir para o STJ por conta do foro privilegiado dos governadores. As denúncias giram em torno de supostos atos de corrupção em compras de produtos hospitalares e assistenciais pelos governos estaduais durante a pandemia do Coronavirus.
Confira a matéria:
PGR investiga gestão de Doria e outros sete governadores
A PGR (Procuradoria-Geral da República) está investigando a gestão de oito governadores por suspeitas de irregularidades em contratos firmados durante a crise do novo coronavírus.
A coluna apurou que estão sendo investigadas as gestões de João Doria (PSDB-SP), Wilson Miranda Lima (PSC-AM), Helder Barbalho (MDB-PA), João Azevedo (PSB-PB) e Wilson Witzel (PSC-RJ), além de outros três mandatários que não tiveram os nomes revelados.
De acordo com pessoas familiarizadas com as investigações, a PGR já fez avaliação preliminar sobre cada acusação contra as gestões estaduais e está encaminhando ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) pedido de autorização para a abertura de inquérito. Alguns requerimentos já estão no tribunal.
Governadores têm prerrogativa de foro e só podem ser investigados depois de autorização da corte. As investigações mais avançadas seriam as dos estados do Rio de Janeiro e do Pará.
O governador nega qualquer envolvimento em irregularidades e diz que sofre retaliações por ser oposição a Jair Bolsonaro. Ele chegou a afirmar que o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro, já deveria estar preso.
(Texto: João Fernandes com Folha de S. Paulo)
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