A iminente filiação do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ao PSB, inclusive com a possibilidade cada vez mais concreta de ser o vice de Lula nas eleições deste ano, deve não apenas colocar água no chopp do senador Veneziano Vital do Rego (MDB), como deve sepultar os planos de vingança do ex-governador Ricardo Coutinho (PT), analisou um expoente do petismo com assento na executiva nacional da sigla. Pelo relato feito ao Tá na Área, a fonte projetou que o atual governador João Azevêdo, que retornou ao PSB, deve ficar com o PT e ser o palanque de Lula na Paraíba.
“Dificilmente, muito remotamente, o PT deixará de ficar com o governador, que tem o direito de preferência, já que estamos construindo uma aliança, tendo o governador Alckmin como nosso candidato a vice, isto é, não terá outro caminho que não seja o palanque do governador”, e adiantou: “acredito que teremos uma rearrumação de forças a partir da chega do PSB na aliança, devendo o MDB, do senador Veneziano, se recompondo com o governador.”
O dirigente petista, questionado sobre como o ex-governador Ricardo Coutinho pensaria, de pronto e sem pestanejar, retrucou: “a eleição de Lula é a prioridade máxima do PT.” Na prática, segundo a fonte ouvida pelo Tá na Área, Ricardo Coutinho pode ter que se contentar com uma candidatura à Câmara Federal, caso tenha condições de elegibilidade. “O comando dessas articulações será do governador, cabendo a ele escolher seus companheiros de jornada no pleito”, finalizou.
O acordo que selou a ida de Alckmin ao PSB foi fechado durante uma reunião do ex-governador de São Paulo com Carlos Siqueira, presidente nacional da sigla, além de outros dirigentes. Também estava presente foi o ex-governador paulista Márcio França, e o prefeito do Recife, João Campos.
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