O ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) disse que o país atravessa um momento nebuloso em virtude de ‘retrocessos dos últimos anos’. Em entrevista à revista Carta Capital, do jornalista Mino Carta e cujo alinhamento ideológico sempre esteve condicionado aos governos petistas de Lula e Dilma, revelou que o chamado ‘Observatório da Democracia’, criado muito mais para promover a tal ‘resistência’ ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), está agregando uma frente de partidos de oposição e agora trabalha reunir entidades da sociedade civil para ‘imprimir suas idéias’.
Na entrevista, Coutinho realçou que ‘os retrocessos dos últimos anos’ o fazem crer que a solução para o país seria um “choque de esclarecimento, conhecimento e formação de novas ideias e políticas que proporcionem o avanço” e, numa clara alusão ao atual governo federal, fustigou: “o que o Brasil precisa talvez seja um choque iluminista. Nós regredimos tanto, mas tanto nos últimos anos que essa coisa está assustando todo mundo. É preciso ter um investimento no campo das ideias para que as pessoas voltem a formular, a ter um senso crítico, a fazer uma caminhada na vida que simbolize avanços porque a humanidade existem em função disso”, ponderou.
Presidente da Fundação João Mangabeira (FJM), que é ligada ao PSB, o ex-governador paraibano, detalhou o trabalho do tal ‘Observatório da Democracia’:
– São seis fundações partidárias que se uniram para poder formatar um observatório da democracia. Uma forma de acompanhamento das ações ou não ações do governo federal onde cada uma ficou com um tema. A Fundação João Mangabeira ficou com educação, ciência, tecnologia e inovação. A gente vai acompanhando mês a mês aquilo que o governo diz, faz ou deixa de fazer. Agora estamos na segunda etapa. Além de produzir textos, buscar entidades da sociedade civil, conselhos federais, associações nacionais, CNBB [Conselho Nacional dos Bispos do Brasil], para exprimir suas ideias.
Confira, na íntegra, a e entrevista:
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