O deputado federal paraibano, Julian Lemos concedeu uma entrevista ao ResumoPB, de Miltinho Figueiredo, em que falou sobre o cotidiano em Brasília e sobre as ações da família Bolsonaro. Durante a entrevista Julian criticou as ações definidas por algumas entidades públicas na condução de recursos durante a pandemia gerada pelo coronavírus. Ele afirmou que a partir da desburocratização em um período como a pandemaia atual haveria uma maior facilidade para que algumas entidade pratiquem atos de corrupção e citou a ação da Polícia Federal sobre a Prefeitura Municipal de Aroeiras investigando a compra de cartilhas sobre a doença.
Ele falou sobre a saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça. Segundo Julian o governo de Jair Bolsonaro vive baseado numa constante geração de crises para manter os ânimos dos seus seguidores acirrados. Ele afirmou que esta necessidade de crises constantes seriam um demonstrativo de que o governo não está conseguindo se alinhar desde que chegou ao poder. Julian reforçou que ele é governista e deu um conselho aos seguidores do presidente Jair Bolsonaro. “Você que é muito apaixonado pelo presidente e não consegue dividir pessoa física de país, você mistura tudo. Isso me preocupa porque são pessoas que não conseguem estar fechadas apenas com o Brasil”, afirma o deputado.
Segundo Julian ele “previu” que o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, passaria a ser atacado a partir do momento em que ele decidiu criar uma conta pessoal no Instagram. “Qualquer pessoa que porventura se brilhar e se tornar popular é defenestrado rapidamente”, afirmou Julian que acusou os filhos de Bolsonaro como a origem destas crises. O deputado ainda disse que a origem desta crise é o fato de que pessoas que são vistas como capazes de evoluírem politicamente e crescerem além de Bolsonaro são atacadas.
Julian ainda atacou as alianças que o presidente da República vem traçando agora ao aliar-se com nomes do “centrão” e citou o Partido Progressista como um dos exemplos de partidos que já delapidaram os cofres públicos e que agora Bolsonaro se alia.
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