A terceira fase da Operação Calvário, deflagrada na manhã desta quinta-feira (14) pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e a Improbidade Administrativa (CCRIMP) e Policia Federal, cumpriu diversos mandados de busca e apreensão em endereços da secretária de Administração, Livânia Farias, do seu esposo, sobrinho e de outras pessoas. Um desses endereços seria o atual escritório da deputada estadual Cida Ramos, do PSB, recordista de votos no último pleito.
As salas 304 e 305, do Edifício Central Park, na Epitácio Pessoa, na Capital, que foi um dos alvos dos agentes do Gaeco e da Policia Federal, estaria à disposição atualmente de Cida Ramos, ex-secretária de Desenvolvimento Social do governo Ricardo Coutinho e candidata mais votada à Assembleia Legislativa nas eleições do ano passado.
O endereço foi utilizado durante muito tempo por Livânia Farias e só recentemente teria passado para as mãos de Cida Ramos.
Segundo Cida Ramos, outras salas de propriedade da família Farias também foram alvos de mandados de busca e apreensão. Os escritórios ficam no edifício comercial Central Park, na Avenida Epitácio Pessoa, o principal corredor da capital paraibana. A deputada se isentou de qualquer envolvimento com a investigação.
“A sala que eu aluguei está prevista na Viap, que é uma verba de gabinete a qual todo deputado tem direito. A busca e apreensão não foi em nome da minha pessoa. O dono da sala é quem foi alvo do mandado, então foram todas as salas que ele possui. Me ligaram, perguntaram se eu podia ir lá. Eu cedi a chave e mandei a secretária ir lá. Então, da minha parte, está tudo legalizado, com o contrato registrado em cartório”, disse Cida Ramos, acrescentando que o acordo foi firmado há dois ou três meses.
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