O juiz Adilson Fabrício, da Primeira Vara Criminal de João Pessoa, converteu, na noite desta terça-feira (14), a prisão preventiva de Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador Ricardo Coutinho (PT), em medidas cautelares. Com isso, Cori, como é conhecido pelos mais chegados, poderá comer o ‘peru de natal’ em casa, isso após 1 ano preso. A informação foi divulgada em primeira mão pelo Arena, Podcast que vai ao ar todas as terças-feiras, a partir das 20h, pelo canal da Ativa Web no Youtube.
Confira:
“Passados mais de dez meses desde o aprisionamento cautelar do custodiado Coriolano Coutinho, tenho que se mostra proporcional e razoável a substituição de sua prisão preventiva por outras medidas diversas da prisão, ficando o réu ciente de que não será tolerada a quebra imotivada das condições que lhes serão impostas, como ocorrido alhures”, escreveu o magistrado.
Na decisão, o juiz determinou que Coriolano compareça entre os dias 25 e 30 de cada mês em juízo e não saia de João Pessoa sem autorização judicial. Ele também está proibido de manter contato com outros investigados na Operação Calvário, seja por telefone, pessoalmente ou por redes sociais.
Coutinho não poderá frequentar repartições públicas e terá que cumprir recolhimento domiciliar noturno, aos sábados, domingos e feriados. Assim como da primeira vez que tinha sido preso e posto em liberdade, o irmão de Ricardo terá que usar tornozeleira eletrônica.
O juiz ainda citou Edvaldo Rosas, ex-presidente do PSB, a esclarecer, por meio de seus advogados, uma suposta violação da tornozeleira eletrônica.
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