Em nota, Sérgio Moro diz que aceitou ser ministro para “aprofundar e ampliar o combate à corrupção no Brasil”

O juiz Sérgio Moro, ao deixar a casa do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), no Rio de Janeiro — Foto: Henrique Coellho/G1
O juiz Sérgio Moro, ao deixar a casa do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), no Rio de Janeiro — Foto: Henrique Coellho/G1

O juiz federal Sergio Moro, que aceitou nesta quinta-feira (01) o convite do presidente eleito, Jair Bolsonaro, para comandar o superministério da Justiça, divulgou, há pouco, nota em que dia ter aceitado o convite para aprofundar e ampliar o combate à corrupção no Brasil. Confira a nota:

Fui convidado pelo Sr. Presidente eleito para ser nomeado Ministro da Justiça e da Segurança Pública na próxima gestão. Após reunião pessoal na qual foram discutidas políticas para a pasta, aceitei o honrado convite.

Fiz com certo pesar pois terei que abandonar 22 anos de magistratura. No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito a Constituição, a lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão. Na prática, significa consolidar os avanços contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior.

A Operação Lava Jato seguira em Curitiba com os valorosos juízes locais. De todo modo, para evitar controvérsias desnecessárias, devo desde logo afastar-me de novas audiências. Na proxima semana, concederei entrevista coletiva com maiores detalhes.

Sérgio Fernando Moro,  juiz federal da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba.

 

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