Em nota, Manoel Junior classifica como leviana e irresponsável operação da PF

O vice-prefeito de João Pessoa e ex-deputado federal, Manoel Junior (PSC), emitiu nota, na noite dessa sexta-feira (09), classificando de leviana e irresponsável o envolvimento do seu nome na operação Capitu da Polícia Federal, que que investiga suposto esquema de corrupção no Ministério da Agricultura durante o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

 

Nota

 

Em referência às notícias veiculadas sobre o mandado de busca e apreensão cumprido em imóvel de minha propriedade na manhã desta quinta-feira (09), as quais, de forma leviana e irresponsável, colocaram sob suspeição o exercício da minha atividade parlamentar enquanto deputado federal, venho a público, por meio da presente, me posicionar:

 

1 – Segundo soube pela imprensa, a ação foi derivada de depoimento em colaboração premiada do Sr. Lúcio Funaro.

 

2 – Não conheço, não tenho, nem nunca tive qualquer tipo de relação com esta pessoa.

 

3 – Jamais recebi doação ou qualquer tipo de contribuição da JBS para minhas campanhas.

 

4 – Meus advogados estão diligenciando em Brasília para buscar informações sobre o processo, que desconheço.

 

5 – Após ter acesso aos autos, ciente das circunstâncias que levaram a esta abusiva ação, farei nova manifestação.

 

6 – Nas funções públicas que exerci e na minha vida privada jamais pratiquei qualquer ato à margem da lei. O sentimento é de absoluta indignação. De outro lado, confiando na Justiça, coloco-me inteiramente à disposição de todas as Autoridades para quaisquer esclarecimentos em busca da verdade, que demonstrará, indubitavelmente, que nenhum ilícito foi cometido por mim seja no exercício ou não das minhas funções.

 

7 – Afirmo, com serenidade e segurança, que minhas atividades parlamentares nunca ultrapassaram os limites legais. Mantenho a tranquilidade de quem nada deve. As investigações demonstrarão que eventuais acusações contra minha pessoa, as quais desconheço, repito, serão devidamente esclarecidas provando que nenhuma irregularidade pratiquei.

 

Manoel Júnior

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