O deputado estadual Branco Mendes (Republicanos) usou a tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), nesta terça-feira (30), para apresentar um relatório da Polícia Federal que o isenta de qualquer relação com a Operação Calvário, deflagrada em dezembro de 2018 para investigar um esquema de desvios de recursos da saúde do Estado.
Na ocasião, o parlamentar ressaltou que o documento comprova sua inocência diante das acusações surgidas a partir de delação premiada da ex-secretária de Administração da Paraíba, Livânia Farias. Em seu depoimento, Livânia havia citado Branco Mendes, além do deputado Tião Gomes (PSB) e dos então deputados estaduais Edmilson Soares — hoje vereador em João Pessoa —, Lindolfo Pires, Genival Matias (falecido) e Arthur Cunha Lima Filho, como supostos integrantes do esquema investigado.
Branco Mendes destacou a importância de tornar público o relatório da PF, que segundo ele, “encerra de forma definitiva qualquer dúvida sobre a sua conduta” e reafirma seu compromisso com a transparência e a defesa da ética na política.
Segundo o relatório, “não foi possível comprovar de forma cabal a materialidade dos repasses ilícitos aos parlamentares supostamente beneficiados” e “não foram identificados registros contábeis, bancários ou documentais que demonstrem o trânsito financeiro […] não havendo elemento que permita vincular tais retiradas ao efetivo repasse aos parlamentares”.
Além disso, a PF destacou que a colaboração de Livânia Farias “não se mostrou corroborada por provas independentes suficientes para confirmar, de modo seguro, a materialidade e autoria dos supostos crimes de corrupção passiva imputados aos parlamentares”.
A conclusão do inquérito confirma, portanto, a a trajetória retilínea da Branco Mendes, reafirmando sua condição de político probo, austero e de conduta ilibada.