O promotor Octávio Paulo Neto, coordenador do Gaeco, rebateu declarações do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), que tem utilizado lives para criticar trabalho da força-tarefa da Operação Calvário. O líder girassol voltou dizer que é inocente e que não negociou propinas, apesar dos áudios em que conversa com o lobista Daniel Gomes da Silva, chefão da Cruz Vermelha gaúcha, Organização Social que mantinha contratos vultuosos na Saúde Estadual durante os governos do PSB.
Paulo Neto, registra Hélder Moura, em seu blog, lembrou, contudo, mesmo alegando inocência, há nos autos “uma plêiade de provas que de tão vastas chegam a ser cansativas”, e que o “Superior Tribunal de Justiça homologou absolutamente tudo”, em termos de delação e provas contidas nos processos. E ainda ironizou: “O engraçado é que o próprio ex-governador em suas lives reconhece seus diálogos com Daniel”.
Em suas lives, resgata Moura, e em entrevista no pós Calvário, Ricardo Coutinho criticou o modus operandi da operação: “Por que não me chamaram antes para perguntar sobre as denúncias? Com certeza, eu daria todas as respostas e se tivesse alguma prova contra a minha pessoa, aí sim, se poderia iniciar o processo, permitindo o contraditório e se tiver provas, condenar.”
Integridade – Em outubro do ano passado, em nota, o Gaeco lembrou que “os áudios depositados pelo colaborador Daniel Gomes da Silva foram acostados em sua colaboração perante o Superior Tribunal de Justiça, submetidos ao setor técnico científico da polícia federal (perícia), que atestou a integridade e posteriormente compartilhadas com os mais diversos juízos”.
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